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Porque seu negócio pode estar neglicenciando o obvio para crescer

Liderança

Não é segredo que em uma empresa para crescer e manter o crescimento se faz necessário várias características e pessoas com skills diferentes e específicos para sustentar o crescimento.

Muitas empresas crescem, mas com o passar do tempo não conseguem manter a sustentabilidade do negócio por diversos fatores, dentre eles  a perda do interesse pelo produto com o passar do tempo, a perca da satisfação do cliente, a falta de inovação (estamos falando de uma era onde 1 ano já é o suficiente para um produto ficar pouco atrativo para o mercado caso não haja novos updates), é o caso de smartphones por exemplo.

Isso está longe de ser uma exclusividade da alta tecnologia ou dos eletrônicos. Isso ocorre em setores como serviços de beleza, sorveterias entre tantos outros mercados que precisam se reinventarem a cada ano para poderem manterem-se ou superarem a expectativa de seus clientes.

Mas como uma empresa pode manter tudo isso alinhado, e em perfeita sintonia entre seus colaboradores e clientes?

Afinal tudo depende do esforço continuo de todos os envolvidos na cadeia, uma comunicação horizontal e engajamento de todos os setores da organização.

Se formos analisar como funciona nas empresas “Mortais” ( aquelas que não são como o Facebook, Google as gigantes da internet), pode ser um trabalho quase que impossível, principalmente para alguns segmentos que demoram um pouco mais para adaptarem suas metodologias.

Muitas delas estão mais preocupados com o faturamento e o fluxo de caixa (o que consideram essencial) do que o restante que consideram como objetivos secundários ou de menor importância no negócio.

Mas então Jaciel: Como estaríamos ignorando o obvio se o que está dizendo é muito subjetivo e tem suas particularidades que muitas empresas nem sabem que deveriam dominar esse conhecimento para seus negócios?

A resposta é simples:

Você já ouviu muitas vezes que as empresas são feitas de pessoas. Certo mais qual é a novidade disso?

O fato é que todo mundo sabe da máxima, mas poucos praticam sua essência, preferem analisar, criar teorias, darem palestras, sessões motivacionais intermináveis e frases de efeito com uma PNL tão manjada que o colaborador de tanto ouvir acaba criando um mecanismo interno de filtro, que entra por um ouvido sai pelo outro automaticamente.

Já dizia o filósofo americano Ralph Waldo Emerson: O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você diz.

Então temos muitos bons lideres que depois que assumem seus postos acabam não dando a mesma atenção que receberam antes de se tornarem lideres, e acabam menosprezando a capacidade de crescimento de seus liderados, por acreditarem que eles não são capazes.

Considerando essa premissa, chego na conclusão que a primeira obviedade dos negócios é querer que as pessoas façam aquilo que nem mesmo elas sabem ou querem fazer, ou não querem ensinar de forma simplificada e fácil para possam compreender e amadurecerem cada um no seu tempo.

Quantas vezes pela soberba muitos “lideres” acabam esquecendo que levaram anos para entenderem determinado conceito, seja ele por necessidade ou porque eram obcecados e buscaram o conhecimento, e esperam que seu subordinado entenda isso e venha pronto de fábrica com o mesmo mindset que teve muito tempo para desenvolver.

Esquecem que uma pessoa que acaba de entrar na empresa e já é cobrado por metas sem mesmo ter sido preparado para tal, ou mesmo se ter o perfil adequando para as tarefas designadas.

Muitas vezes o próprio colaborador na ansiedade de mostrar resultado acaba sendo superficial ou então demorando muito na execução pelo simples fato de não terem alinhado as expectativas de ambos os lados e cada um vai para um lado com expectativas distintas, e claro, quando tudo é entregue dificilmente o resultado vai superar ambos os lados. Um sempre vai achar que entregou e o outro vai achar que não fez o que pedira.

Quando tudo dá errado, os dois lados se decepcionam, ou pior, os líderes se acham superiores em inteligência e habilidades comparado com a pobre pessoa que só queria ajudar ou mostrar competência e o liderado fica com a visão de falta de reconhecimento e que entregou mais do que foi pedido.

Poderíamos enumerar dezenas de outras coisas obvias que acontecem em muitos negócios, e que acabam minando a expectativa de crescimento de uma empresa, e o empreendedor acaba jogando a culpa nas circunstancias e não entende que o erro poderia ser evitado simplesmente olhando para a pessoa e alinhando as expectativas e não vislumbrando as possibilidades da oportunidade.

Enquanto as empresas dependerem de pessoas, serão elas que irão determinar o crescimento e a evolução de cada negócio. Cada indivíduo tem uma intenção diferente e isso precisa ser alinhado sempre entre os envolvidos independente da função ou competência.

O líder tem que aceitar que nem sempre seu liderado vai executar sua função exatamente como ele deseja, mas com certeza se tudo bem alinhado, ele poderá entregar até melhor do que o esperado, desde que cada um saiba exatamente o que se espera de ambos os lados.

Poderíamos falar mais sobre essa questão, mas eu vou contar no próximo post como a tecnologia pode ajudar você a alinhar e ser mais eficiente na comunicação tanto para seus clientes internos (colaboradores) como para seus clientes externos que são os que compram seus serviços ou produtos.

Fique à vontade para comentar, enviar mensagem ou email para colocar seu ponto de vista sobre a questão será um prazer ver sua opnião.

Fico por aqui, abraço e até o próximo post !