Os 4 Pilares do Engajamento das Suas Publicações
Não vou falar sobre estratégias bombásticas, ou incríveis métodos avassaladores de marketing que vendem sozinho, como sempre vejo em muitos artigos, vou tentar ficar na linha tênue entre o excepcional e padrão utilizado em todos os mercados nos dias de hoje.
Porque falo isso, porque tem muitos “Gurus” com frases prontas e estratégias “mecanizadas” e “testadas” que produzem resultados espantosos em vendas e conversão. Tem muita gente entitulando-se “Doutores” em marketing sem ao menos terem cursado o bacharelado em marketing.
Isso acontece devido a falta de competência das universidades de estarem sempre atualizando seu corpo docente, e reciclagem das competências que o mercado exige no dia a dia.
O marketing de conteúdo já é uma realidade todos sabem disso, mas ainda é tratado como se fosse o fundamento de toda estratégia, e utilizam de velhas estratégias com nomes e linguagem novas (diferentes) para comunicar o conceito como se fosse a unica solução ou completa substituição do marketing como o conhecemos.
Todos sabemos que, para que produtos e marcas sejam consumidas, é preciso um relacionamento regular com o cliente. E a tecnologia e plataformas sociais facilitaram esse contato.
Mas porquê os empreendedores enfrentam tanta dificuldade em engajar os clientes?
Simples, porque o empreendedor ainda se preocupa mais em desenhar um expectativa do seu produto para o cliente, do que ao contrário, falar com ele e ele dizer o que espera do produto.
Até hoje foi feito assim, pois com as midias de massa como radio, revista e tv, o feedback do cliente era muito distante e ele pouco participava do processo. Isso mudou radicalmente com o nascimento das redes sociais e a popularização dela.
Então como devemos tratar esse processo?
Considero 4 pilares para o engajamento efetivo do cliente dentro da internet:
1 – Comece pensando no mobile.
2 – Forneça um conteúdo valioso e compartilhável.
3 – Entregue uma experiência e não apenas mensagens.
4 – Seja óbvio e simples.
Comece pensando no mobile.
Em vez de pensar naquele site arrasador cheio de efeitos e uma robustez que no celular seria impossível experimentar. Pense no seguinte:
50 a 60% de seu público verá suas campanhas pelo celular, e se ele não conseguir ter uma boa experiência no celular, duvido que causará uma boa impressão. Se for a primeira vez que ele vê uma campanha sua, vai pensar 10 vezes antes de abrir outra vez um conteúdo seu.
Sem contar que a tendência é cada vez mais usarmos os dispositivos móveis para acessar os mais diversos conteúdos e aplicativos pela internet.
Resumindo: Construa um site que possa ter uma experiência incrível com dispositivos mobile. Sem contar que o Google já classifica seu site e mostra em primeiro aquele que possui uma ótima visualização nesses dispositivos. Então pensar primeiro no mobile pode fazer toda a diferença.
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Forneça um conteúdo valioso e compartilhável
Não comece a escrever sem antes saber se esse conteúdo vai impactar seu cliente a ponto dele ficar tão focado em seu conteúdo que vai querer compartilhar com seus amigos ou de alguém mais que ele saiba que poderia ser útil aquilo que você entregou.
Quando escrever imagine que você gostaria de estar recebendo isso de alguém.
Cada parte do conteúdo deve ser pensado de forma que sua marca esteja sendo vista com ela. Se conseguir inserir humor, ou memes eu seu conteúdo isso será sua arma secreta para o compartilhamento social que é o grande trunfo de publicidade grátis ou com custo baixo.
Planeje seu conteúdo de forma que todos os tópicos sejam bem claros e que eles possam ter início, meio e fim impactantes e que possa realmente levar uma mensagem transformadora do ponto de visa do cliente.
A maioria das pessoas está sempre tentando vender, ao contrário dos clientes eles buscam uma solução para seus problemas, para depois comprar o produto. Então veja se seu conteúdo resolve algum problema específico do seu avatar, assim ele vai sentir-se muito agradecido e irá retribuir de alguma forma tal como, um comentário, uma curtida em sua rede social e poderá compartilhar com seus amigos que ele sabe que pode estar passando pelo mesmo.
Entregue uma experiência e não apenas uma mensagem
Quem não conhece a história do cego e o publicitário:
No centro de Paris um publicitário que saiu do seu prédio, encontrou na calçada um cego que tinha ao seu lado uma caixa com algumas moedas e uma placa escrito:
“SOU CEGO, POR FAVOR, ME AJUDE”.
O publicitário resolveu pegar aquela placa e reescreve-la por sua conta. Mais tarde quando voltou, percebeu a caixa cheia de moedas. O cego reconheceu os passos e o cheiro do publicitário e perguntou se ele tinha mudado o escrito da placa e o que escrevera. E o publicitário respondeu:
-Nada que não esteja de acordo com sua mensagem, mais com outras palavras.
Na placa estava escrito:
“Hoje é primavera em Paris, e eu… não posso vê-la”.
Essa história com certeza define a experiência na mensagem e o impacto que ela pode causar em quem recebe.
A experiência deve estar presente na mensagem, um bom exemplo é quando vamos a um restaurante com um Chef que tem um tempero que as pessoas comentam. Essa experiência pode ser passado em mensagens e esse é o alvo a ser perseguido.
Seja Simples e Objetivo
Um artigo deve ter uma mensagem simples e objetiva em dois aspectos;
- A linguagem tem que ser igual a que seu publico fala ou gosta.
- Artigos técnicos devem ser para acadêmicos e técnicos, pessoas comuns entendem o essencial para elas.
Me desculpem os advogados, cientistas e médicos mas busque artigos desses profissionais na internet e você vai ver o quanto de termos técnicos eles utilizam em suas publicações. Não que isso não seja importante, porém quando se trata de falar com pessoas que não são especialistas na área um artigo desse tipo pode se tornar incompreensível ou desmotivador para ler. Isso porque nosso cerebro está acostumado a ter uma enxurrada de informações para depurar durante o dia e se ele se interessou por um determinado post seu mas quando começar a ler esse artigo tiver muitas palavras que ele tenha que traduzir ou sair fora da sua zona de conforto para interpretar, ele vai recusar ou entediar com a leitura.
Não tem a ver com o conteúdo, tem a ver com a forma como ele é dito. Lembro que na escola eu tinha um professor que a matéria dele era ciências, e a maioria da sala odiava ciências, mas ele tinha um jeito muito particular de explicar a matéria o que acabava tendo muita aceitação dos alunos, porque ele falava a língua deles quando queria impor algum tema importante da aula. Basicamente ele usava exemplos simples para depois fazer a comparação com o processo cientifico que se baseava o aula. Um exemplo que me lembro bem era a do principio dos vasos comunicantes onde ele usava um exemplo bem simples da mangueira do pedreiro que usava para medir o nível dos terrenos usando esse principio. Nunca mais esqueci, sempre que vejo um pedreiro lembro dessa aula e o que ele explicou.
Por enquanto é isso. continue ligado no blog que sempre temos artigo que podem interessar. Inscreva para receber nossas atualizações assim você será informado das novas postagens.
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